Em tempos de transformações, para manter os colaboradores engajados e motivados, as ações das empresas devem ir além de bons salários e atividades gratificantes. Investir no bem-estar de cada um deles pode contribuir para obter uma equipe mais competitiva. O crescimento dos critérios ESG (Environmental, social and governance), que é uma tendência mundial, está fazendo com que as organizações passem a olhar para a saúde dos seus colaboradores de uma outra forma.

Um estudo com mais de 50 experts publicado recentemente pelo The Economist, aponta que a preocupação com a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores estarão nas principais pautas de todas as organizações. Na visão do dr. César Augusto Morales Carvalho, médico do trabalho parceiro da Humana Mundi, o ideal é visar a saúde integral do colaborador, pois isso faz com que haja maior produtividade, comprometimento, felicidade, valorização e sentimento de importância no processo produtivo do indivíduo e empresa, além de reduzir o absenteísmo.

Neste conceito, a pessoa não é vista como um número, não é separada por problemas, por especialidades ou por doenças, é vista por inteira. De acordo com a Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda (SPREV), os transtornos comportamentais e de saúde mental são a principal causa de afastamentos do trabalho (só em 2017 foram mais de 9 mil). Dados da International Stress Management Association, mostram que nove em cada 10 brasileiros no mercado de trabalho apresentam sintomas de ansiedade – do grau mais leve ao incapacitante.

Na saúde pública brasileira o pensamento de saúde integral é institucionalização no SUS por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPICS). “Apesar das dificuldades, a assistência à saúde integral é um direito e vem evoluindo com as leis trabalhistas do país. No ambiente corporativo, a saúde integral deve se iniciar no processo seletivo e admissional do trabalhador. Além disso, os programas de prevenção (PPRA (Programa de prevenção de riscos ambientais) e PCMSO (Programa de controle médico de saúde ocupacional) bem implantados e executados são a base para o início de um bom resultado na saúde integral do colaborador”, explica dr. César.

As atividades de medicina do trabalho são normatizadas pela NR -7, uma das Normas Regulamentadoras incluídas na Legislação Trabalhista, que orienta as principais diretrizes de PCMSO, que funciona como uma ferramenta preditiva e é responsável pela realização do diagnóstico clínico dos trabalhadores por meio de avaliações médicas periódicas, além de monitorar os potenciais riscos à qualidade de vida de cada colaborador na empresa. “Com isso, empresa e colaborador saem ganhando porque esta medida favorece o bem-estar da equipe, direito previsto pela CLT, gerando mais produtividade e credibilidade à instituição. Só há benefícios no investimento na saúde do colaborador”, diz o especialista.

O médico ainda cita outras ações que podem auxiliar neste processo, como ASO (atestado de saúde ocupacional admissional, demissional, periódicos, mudança de função, retorno ao trabalho), exames médicos na sede da empresa, ações preventivas e corretivas, entre outros. A Humana Mundi Corporativo possui essa visão integrativa sobre o colaborador e desenvolve uma série de serviços nesta linha. Saiba mais pelo WhatsApp: +55 11 95570-8574.

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