Protagonizada por Danielle, na nossa história de hoje, a gravidez não era uma prioridade. Assim como tantos casais hoje em dia, a vida profissional tomou conta, e ela e o marido aproveitaram para viajar e curtir o casamento.
 
Mas, quando finalmente decidiram tentar, após cerca de 20 anos juntos, os desafios começaram a aparecer, iniciando pela frustração de não conseguir engravidar.
 
“Consultamos diversos especialistas. Clinicamente, estava tudo bem conosco. Porém, a gravidez não acontecia. Eu tinha 38 anos, já não era tão nova em se tratando de fertilidade, e foi por isso, inclusive, que paramos de postergar e resolvemos ter um filho”.
 
Dani conta que infelizmente não foi tão simples. Pesquisaram até os métodos de reprodução assistida e quase partiram para a fertilização in vitro. Mas, decidiram não fazer e optaram por buscar ajuda terapêutica para compreender e aceitar todo esse processo.
 
“Meu marido já fazia tratamento para depressão e eu também passei a me consultar. Foi quando nós relaxamos, deixamos a relação fluir naturalmente e depois de cerca de 1 ano, o que aconteceu? Engravidei. Mas, aí veio a pandemia”.
 
“Eu estava feliz, é claro, mas isolada. E isso acabou não contribuindo para a realização de muitos sonhos de uma grávida, né? Sair por aí com barrigão, ser vista, notada; comprar todo o enxoval pessoalmente; escolher a roupa para cada momento da mãe e do bebê. Que nada! O Guilherme veio um pouco antes e fui para a maternidade com a roupa do corpo. Sem mala, sem nada. Pandemia mais prematuridade”, diz.
Para Dani, que se intitula como ´muito certinha e programada’, os imprevistos foram uma grande quebra de expectativas. Expectativas, aliás, que ela descobriu depois da maternidade que devemos controlar, porque nem tudo é no nosso tempo ou como planejamos.
 
“A gente não manda em nada mesmo e a própria pandemia nos revelou isso. A parte boa é que, felizmente, viemos para casa com nosso filho saudável nos braços”.
 
Mas, lembra que comentamos no início do post que foram vários desafios? Pois é, com o nascimento de um bebê e toda a mudança que isso acarreta, é comum os casos de depressão pós-parto. E na história da Dani, um puerpério somado à COVID 19, prematuridade e ao fato de não conseguir amamentar, o que também deixa as mulheres muito fragilizadas.
 
Segundo a OMS, a depressão pós-parto atinge cerca de 25% das mães e deve ser observada e tratado com muito cuidado.
 
Para Dani e seu marido, esse cuidado veio através da terapia, o que segundo eles, foi fundamental para que ambos pudessem se restabelecer.
 
O resultado de tudo isso? Guilherme, hoje com quase 2 anos correndo pela casa!
 
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