O transtorno de personalidade borderline é um subtipo de uma classificação mais ampla chamada transtornos de personalidade, que incluem transtornos paranóides, esquizóides, esquizotípicos, antisociais, limítrofes, histriônicos, narcisistas, esquivos, dependentes e obsessivo-compulsivos. Todos os transtornos de personalidade possuem características comuns, e cada subtipo tem suas particularidades.

O que caracteriza o transtorno de borderline é o comportamento relacionado a vivência de situações com grande intensidade. Em um minuto essas pessoas estão no céu e no outro podem estar. Adoram e odeiam os parceiros em intervalos bem curtos. Às vezes, coisas triviais (para os outros, não para eles) causam grandes explosões de raiva que não consegue controlar. Então, quando se lembram da situação, sentem-se mal e se arrependem. Eles tendem a ser desinibidos, alegres, felizes, pelo menos quando estão em um estado emocional “positivo”. Eles geralmente mostram o que sentem e parece que estão frequentemente sentindo emoções. Eles fazem as coisas com o coração, embora frequentemente exijam que os outros se comportem da mesma maneira.

Em geral, é caracterizada por um padrão contínuo de humor, autoimagem e comportamentos instáveis. Esses sintomas geralmente resultam em ações impulsivas e problemas no relacionamento com outras pessoas. Uma pessoa com transtorno de personalidade de borderline pode ter episódios de raiva, depressão e ansiedade que podem durar de algumas horas a vários dias. Embora os sintomas reconhecíveis geralmente apareçam durante a adolescência ou início da idade adulta, os primeiros sintomas da doença podem aparecer durante a infância.

Critério de diagnóstico

Padrão generalizado de instabilidade das relações interpessoais, autoimagem e afeto, e intensa impulsividade, começando no início da idade adulta e presente em uma variedade de contextos, manifestado por cinco (ou mais) dos seguintes fatos:

Esforços desesperados para evitar o desamparo real ou imaginário.

Padrão de relações interpessoais instáveis ​​e intensas caracterizado por uma alternância entre extremos de idealização e desvalorização.

Perturbação da identidade: instabilidade intensa e persistente da autoimagem e do senso de si.

Impulsividade em duas ou mais áreas que são potencialmente auto lesivas (por exemplo, gastos, sexo, drogas, direção imprudente, compulsão alimentar).

Comportamento, atitude ou ameaças suicidas recorrentes ou comportamento auto mutilante.

Instabilidade afetiva devido à reatividade acentuada do humor (por exemplo, episódios intensos de disforia, irritabilidade ou ansiedade que geralmente duram algumas horas e raramente mais do que alguns dias).

Sensação crônica de vazio.

Raiva inapropriada e intensa ou dificuldade em controlar a raiva (por exemplo, exibição frequente de temperamento, raiva constante, brigas físicas recorrentes).

Ideias paranoides relacionadas ao estresse transitório ou sintomas dissociativos graves.

Tratamento

Uma das propostas está voltada para a terapia cognitivo-comportamental, que é uma forma de intervenção psicoterapêutica em que se destacam a reestruturação cognitiva, a promoção de uma aliança terapêutica cooperativa e métodos de trabalho comportamental e emocional.

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