Será que a sua empresa está contribuindo para o que especialistas estão chamando hoje de “Pandemia de Burnout?”
 
Muito do que sabemos hoje em dia sobre Burnout é fruto do trabalho de Christina Maslach, uma psicóloga da Universidade da Califórnia, que definiu a doença assim: “síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”. E cuja definição foi usada pela OMS para incluir oficialmente o Burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID-11).
 
A grande certeza que essa descrição nos traz é que as empresas têm papel fundamental nesse fenômeno ocupacional e, claro, no tratamento do paciente, já que o Burnout trata-se de uma condição conhecida como “ambiental”. Ou seja, para a cura é preciso terapia e medicação sim, mas também de toda uma avaliação por parte da organização sobre o porquê essa exaustão acontece.
 
Uma recente reportagem da @vocesa explicou com detalhes as facetas do Burnout, incluindo carga de trabalho excessiva; falta de conexão entre o profissional e o ambiente de trabalho; “falta de recompensa”; senso de injustiça; falta de liberdade; incompatibilidade de valores; condições precárias. E todas, como podemos ver, tem a empresa como protagonista dessa história.
 
Um outro componente que tem chamado a atenção é o “geracional”, o que significa que os mais jovens, os Millennials, estão relatando sentir burnout com muito mais frequência. Segundo a reportagem, estamos diante da “geração burnout” ou eles simplesmente falam mais sobre o assunto e buscam ajuda, diferente das gerações mais velhas?
 
Bem, o que a OMS deixa claro para o mundo é que o burnout é um problema grave e as empresas que quiserem reter seus talentos vão precisar rever seus processos.
 
Segundo a matéria da @vocesa, estamos vivendo uma pandemia de burnout sim, mas o pior é que “pandemias sanitárias duram alguns anos. Pandemias culturais atravessam gerações”.
 
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