Sobre a capacidade inata de cura: o cuidar da plenitude
O que é a cura? Tornar-se inteiro de novo. O que seria tornar-se inteiro?
Na Medicina Ocidental moderna, a atenção tem sido direcionada sobre as patologias e como elas se desenvolvem. Em contrapartida, o processo de cura ou como o corpo (ou o complexo mente e corpo) cura a si mesmo, se regenerando e tornando-se Um de novo, tem sido pouco estudado e desenvolvido.
Recentemente li que a medicina tal como é praticada no Ocidente contribui com apenas 20% para a recuperação da saúde como um todo. Entretanto, precisamos olhar com atenção para esse dado, porque aí está embutida a concepção de medicina que adotamos. Assim como o que significa curar. Embora a medicina ocidental e a tecnologia a ela associada nos permitam hoje ter uma vida com maior qualidade e longevidade, também sabemos que na prática, saúde ainda é sinônimo de ausência de doença. Bem como sua manutenção está largamente relacionada com o alívio dos sintomas.
Cura através da conexão mente e corpo
Não é de se espantar que muitos processos de adoecimento têm origem na quantidade extrema e qualidade duvidosa das prescrições que recebemos. Já que, em alguns casos, o remédio acaba causando outras doenças ou é ministrado de uma forma inescrupulosa. São desvios que denotam uma percepção parcial e incompleta do que realmente significa saúde. E também dos mecanismos que nos levam a ela.
Segundo Dr. Wayne Jonas, da Universidade de Georgetown nos EUA, 80% do que colabora para nossa saúde está fora dos consultórios médicos convencionais.. Aqui não estamos dizendo que a medicina ocidental é ruim, danosa ou que devemos evitar ir ao médico! Longe disso. Contudo, a ideia é propor uma integração e complementação dos recursos e visões.
Em geral, por trás das histórias de cura em casos de doença estão coisas simples. Coisas que deveríamos fazer em nosso dia a dia, ou que deveríamos evitar. Coisas que constituem o autocuidado. Porém, a maioria das pessoas não pensa nisso.